CANÇÃO ÉBRIA (Soneto)

CANÇÃO ÉBRIA


Uma canção de amor em meus ouvidos
me desperta os mais profundos sentidos
Sou queda d’água, assim força medindo,
posso ser o silêncio assumindo...

Venci tantos obstáculos de mim
e nesse encontro quântico só vim
libertar-me do sonho que não deu.
Se te alcanço, perturbo o sono teu

Tomo o espaço e mais peço o teu perdão.
Vai minha sina e história se abrindo
para depois, assim se repetindo...

Perder-me então, no amor que mais feridos
faz; deixa meus recônditos perdidos
pra encontrar-me só em ti, meu coração.


Tânia Regina Voigt

Théo Drummond - 2007-07-30 15:43:21

Um belo (mais um) soneto, querida Tânia Voigt. Beijo do amigo Théo Drummond

Paulo Valadares da Silva - 2007-07-30 14:22:19 "Venci tantos obstáculos de mim", olha Tânia acho que preciso aprender a usar esse trecho do seu lindo poema, mas acho que um dia aprenderei... È pra isso que existem poetisas assim como você, com a magia dos poemas despertar o pensamento, o devaneio a vida. Claudete Silveira - 2007-07-29 23:37:59 Um belo poema e como disse a Lourdes, meio triste...mas coisas que vem e passam... Sou tua fã número um, quero autógrafo no livro quando publicares. Bjs! Clau Lourdes Braga Fracalossi - 2007-07-29 21:09:38 Oi Tânia querida! Lindo como sempre e um tantinho nostálgico amiga! Adorei! Parabéns! Beijos Lou

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ANJO MEU (Sonetilho)

Anjo meu

Farei doce o beijo
na forte emoção...
Com grande desejo
e muita paixão!

Eu te abraçarei,
sem poder largar.
Meu anjo provarei:
Sempre vou te amar.

Estou apaixonada.
Não quero perder,
quero ser amada.

Amando-o também,
pra sempre o fazer
feliz. Então... vem!

Tânia Regina Voigt


Obs: Essa foi minha 1ª Redondilha Menor.

Martha Moro da Rocha - 2007-07-29 15:39:45

UAUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU... COMO A NOIC@, VEJO POESIA E VEJO ENCANTAMENTO, DE FORMAS E MODOS A PRENDEREM. ENTAO O SONETILHO PODE TRANQUILAMENTE SER UMA DECLARACAO DE AMOR TODINHA EM REDONDILHA? VOU PEDIR AULA VIA INTERNET MOCINHA. BEIJO GRANDE.

Veronica de Nazareth - 2007-07-29 00:09:51 Querida irmãzinha, não entendo nada de redondilha, mas que os versos estão lindíssimos, isso posso garantir! Bjs. Claudete Silveira - 2007-07-28 23:35:13 Tânia minha querida, você anda caprichando nos estilos hein! Vou começar a estudar com você. Tenho muito a aprender com certeza. Lindo, amiga! Bjs! Clau

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CONCLUSÕES (Soneto)

CONCLUSÕES


Se estiverem meus lábios a proferir
o que lhes aprouver, e não o meu pensar,
faltam-me aqui palavras para transmitir.

E infinito é o silêncio a se propagar

E se ainda meus lábios por insistir
só negam tudo aquilo que devem falar,
sempre contradizendo nesses ir e vir,
ainda prolongando esse triste enganar...

Será melhor então, que o som alto se entale,
que soe assim apenas o meu sentimento.
Dessa forma por mim então, ele só, fale.

Haverás deste jeito de ler pensamento,
ouvindo no sentir tudo aquilo que eu cale.
Só trabalhando assim, o puro entendimento...


Tânia Regina Voigt

Clau Assi - 2007-07-27 16:34:42

Bravo!!! Que poema forte!!! Decisivo!! Apaixonei-me pelo verso "ouvindo no sentir tudo aquilo que eu cale". Quanta coisa dizemos neste momento, calados.... São uma das palavras mais perigosas. E só uma poeta brilhante como você para usar este silêncio num verso igualmente brilhante. Parabéns, Tânia!! Parabéns!! Beijos

Claudete Silveira - 2007-07-27 13:26:06 Deixe que os lábios digam aquilo que te vier do coração... Belo soneto! Bjs, amiga! Clau Miguel Eduardo Gonçalves - 2007-07-27 13:14:47 ANDAS CAPRICHANDO, POETA MAS CALADO NINGUÉM CONSENTE O QUE UM OLHAR RESVALA... LINDO SONETO, PARABÉNS- Tânia Mara Camargo - 2007-07-27 12:03:44 Aplausos Xará, belo soneto!

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ENTENDA (Soneto)

ENTENDA

Ah! Por que não entendes esse meu jeitinho
de só fazer o bem, sem pensar n’algum mal...
Não vês então, que a mim importa teu carinho,
pra por em minha vida a pimenta e além sal?

Quero que seja tu o farol do meu caminho.
Que nada possa assim apagar o fanal.
O mesmo que chegando de jeito mansinho,
marcou meu coração de maneira total.

Para que abandonar, sofrer, sentir ciúme,
evitando o calor de quem te ama em ardor?
Entenda que esse teu cheiro de perfume

É que vou misturar ao meu. Crê, por favor,
que é teu, só teu o meu tão grande e forte ardume,
já que por ti meu ser todo treme de amor.


Tânia Regina Voigt

Théo Drummond - 2007-07-25 19:14:37

Tânia Voigt, que sensação maravilhosa é o sentir que, por alguém, todo o um ser treme de amor... Uma beleza de poesia, onde a sua inspiração e permanente sensibilidade fazem com o seu "Entenda" penetre em cada coração. Beijo carinhoso do Théo

Tânia Mara Camargo - 2007-07-25 10:04:23 Xará que belo poetar, graça e sensibilidade, amei! Tânia Regina Cardoso - 2007-07-25 02:17:32 Xará, cada vez mais seus sonetos despertam a voz d'alma. Maria José Zanini Tauil - 2007-07-24 23:08:31 Tânia, nota dez não só a este, mas a todos os teus sonetos! Esmero, critério,sensualidade e arte. Beijossssssssssssss, Claudete Silveira - 2007-07-24 22:01:36 Meu Deus!!!!!!! Quanto amor num corpo só...exalando pelos poros...e eita sofrimento misturado hein amiga! Tudo tem solução...guenta coração! Lindo!!!!!!! Bjs! Clau Clau Assi - 2007-07-24 21:27:49 Que lindo!!!! Um grito tão profundo, silencioso, quase desesperado...tão sentido....Tão gostoso de se ler, sentir. Lindo teu soneto!! Beijos, Tânia, sou tua fã.

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(Sensual) VERSO ACHOCOLATADO

VERSO ACHOCOLATADO


Em versos te amo,
teu nome chamo
E clamo
e espero
e desejo.
E quero
e vejo...
Meu amor é selvagem.
Quero-te no meu ninho
Escute, não é bobagem...
Dar-te-ei muito carinho!
Quero teu beijo molhado,
teu abraço,
teu corpo suado,
teu cansaço...
Venha, me hidrate,
ilumina minha vida.
Saboreio-te com chocolate
ao som de: ¨Isso, querida!¨

Tânia Regina Voigt

Clau Assi - 2007-07-31 16:21:19

Uiaaaaa!! "Isso querida!" é tudo de bom...não tem verso melhor!!! Beijos, parabéns!!! E awww fala sério?? Amor é bom com qualquer coisa, chocolate, morango, chantilly, sem nada...sendo amor..."simbora"

Tânia Regina de Oliveira Voigt - 2007-07-22 19:16:23 Amiga, eu tb ainda não experimentei... Mas, amo chocolate! Então, unir dois amores tem de ser pra lá de bom! Por isso, tb, vou fazer a experiência. rsrsrs Clau, beijinho... E grata pelo comentário! Claudete Silveira - 2007-07-22 19:06:25 MARAVILHOSAMENTE LINDO! DEIXA QUE VOU FAZER A EXPERIÊNCIA COM CHOCOLATE...RSRSR PARABÉNS POR MAIS ESSE LINDO POEMA, MINHA LINDA AMIGA! BJS! CLAU

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AMOR SEM COMBATE (Soneto)

AMOR SEM COMBATE


O amor entre almas não se pede, nem procura.
É sentimento. Não se exige ele acontece.
Não importa a distância, se tem ternura
ele domina o ser e o coração aquece

O amor entre almas surge como se resgate
de outra vida ele fosse, já que é amor sem fim
Quando no coração ele entra então, constate
que por mais que tu negues, ele dirá sim.

O amor entre almas faz o que jamais se esquece
Toma teu corpo, tu’alma, te alegra e tortura
Torna-te muito grande, ou pequeno e padece

Até que o tão sonhado encontro nos retrate
demonstrando alegria e tamanha doçura
que nem mesmo a distância provê combate.

Tânia Regina Voigt 21/07/07

Sarah Tzila - 2007-07-22 03:10:37

Madrinhaaa que LINDO Soneto!!! "Que nem mesmo a distância provê combate." que beleza e dimensão tem este verso!!! Amei!!! beijosss >>;<<

Tânia Mara Camargo - 2007-07-21 20:53:23 Belos versos Xará! Parabéns! Clau Assi - 2007-07-21 15:43:24 Que lindo, Tânia, Lindos versos, tema maravilhoso, poeta brilhante!! Beijo Claudete Silveira - 2007-07-21 15:33:20 Tânia querida,O amor acontece das formas mais inusitadas na vida da gente e quase sempre nos faz sofrer. Lindo soneto! Aliás como sempre tem sido... Bjs! Clau

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APENAS NETUNO (Soneto)

APENAS NETUNO


Sim, hoje fiquei triste então, quis viajar.
Por isso, fui a Mercúrio pra conhecer.
Sentei sobre ele e não pensei ter de voltar.
Avistei depois, Vênus, o do amor prazer.

Voltei a Terra e se fiz cara de sorte em Marte
foi por estar tranquila em chegar a Plutão
Mas, foi só lá de Júpiter que usei tal arte
de fazer-me tremer por tamanha emoção.

Saturno bem de longe ficou assim a olhar
porque estava indeciso ainda sem saber
qual seria o seu anel que ele iria me dar.

Urano só depois, de brigar com Plutão
é que pode se dar conta e então perceber
que Netuno foi sempre a minha bel paixão!

Tânia Regina Voigt

Miguel Eduardo Gonçalves - 2007-07-21 14:26:36

TU ANDAS AGITANDO AS GALÁXIAS ESTRELAS TODAS E OS PLANETAS REVERENCIAM, EM SONETO!

Claudete Silveira - 2007-07-21 13:20:32 Uma bela viagem interplanetária minha amiga. Amei teu poema, super-criativo! Parabéns por mais esse presentão que trazes para nós. Bjs! Clau

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A FONTE (Tânia Voigt e Miguel Gonçalves)

A FONTE


Estou aqui agora, só pensando em ti, meu bem.
Mas, não devo dizer-te e jamais vou contar!
Quanto sofri de amor, não vou dizer, também
Porém, vais entender anjo, por meu cantar...

Hoje há no espaço e forma certa ânsia de quem
do espírito fervente e na avidez do olhar
Só vê ao saber que enxerga a real paisagem;
não a miragem etérea do alucinar.

Longe de mim e dos tantos carinhos meus
Poesia, amor, fé, causa de outra ilusão,
ou coisa assim, de Deus, que aquece o coração

Quando espuma o prazer, que vai aos apogeus
Aonde se regalam todos os meus eus
Se a quem me altera a sede, não tateio em vão...

Miguel Eduardo Gonçalves//Tânia Regina Voigt

Mary Fioratti - 2007-07-18 08:16:36

Caramba voces dois! Perfeito! Moooito lindo! Bjs MARY

Claudete Silveira - 2007-07-17 20:48:08 Faço minhas as palavras da Claudenir...quanto mais eu leio vocês, mais me apaixono pelo que escrevem. Vocês dois são nota milllllll! Bjs! Clau Tânia Mara Camargo - 2007-07-17 18:28:02 Xará, Miguel, bela parceria, parabéns! Théo Drummond - 2007-07-17 16:24:51 Vocês dois são poetas inspiradíssimos. Um belo soneto! Abraços do amigo Théo Drummond Miguel Eduardo Gonçalves - 2007-07-17 16:24:04 Resultado que a mim emociona E muito, pois me é dado verificar O quanto sobra na afinidade De um franco poemar! Clau Assi - 2007-07-17 15:45:07 Ai, que quanto mais leio vocês, mais eu gosto. Adoro o poetar dos dois, juntos então...ai.ai..ai..ai...de suspirar muito. Parabéns aos dois Clau

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ASTRAL (Soneto por Miguel e eu)

ASTRAL


Sempre tive o desejo e pensamento
num castelo encantado e colorido
Se essa busca só pra mim tem sentido,
por ela também veio o sofrimento.

Vasculho passo a passo esse acalento
Como se fora um sonho já morrido
Que eu só por mim sentisse por ter ido
E assim, então partido, o sentimento

E, mesmo que eu não queira mais, insiste.
Marcando o vasto e penoso caminho,
ele mostra então porque em mim persiste

Pássaro livre em céu azul-marinho
É lá bem alto, onde o silêncio assiste
O corpo e a alma em seu único ninho.


Tânia Regina Voigt//Miguel Eduardo Gonçalves
12/07/07

Claudete Silveira - 2007-07-15 18:57:05

Amiga, estive sem computador dois dias e por isso deixei passar essa lindeza. Mil perdões! LIndíssimo! Bjs! Clau

Miguel Eduardo Gonçalves - 2007-07-13 17:51:57 Bem, aí está, cara poeta, um soneto, senão perfeito, lindérrimo! Graças a ti, perfeccionista que és, e amiga, maravilhosa. Vim correndo, antes de a página virar... Deu tempo, felizmente. Tânia Mara Camargo - 2007-07-13 15:08:43 Auber Fioravante Junior - 2007-07-13 12:09:53 Nossa este dueto está além do além, liondo... Parabéns Poetas Abraços Auber Junior

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CASAMENTU QUI DEU XABÚ

CARTA PRO CAIPIRINHA


U XUPIM I U TICO-TICO


Joca Caipirinha,


Ispéru qui quano arrecebê
Estias már traçadas linha
Qui ocê num venha si
arrependê neim uma só veizinha,
Das bobági qui acabo di fazê

Ieu já tava memu discunfiada
Du qui podia acunticê na sequênça
Deisdi qui arrecebí aquéia correspondença
Dandu conta di qui tinha
ti inrabichadu cuma prenda assanhada

Óia só, a carta qui arrecebí,
Diz qui vóis micê, ta qui neim tico-tico, u passarim
Qui di bobo qui é, cria fio di xupim
Inda faiz papér di muléqui guri.

Dêxa di casá Cuma prenda sincera,
Qui sempri lhi arrespeitiô, (Num si isqueça!)
Pra ficá cuma ordinária quei lhi infeitô as cabeça.
Intonsis vá, i veja u qui lhi ispéra.

Ieu num vo morrê
Neim vo sinti sodadi
Quéio ficá beim longi di ocê
I di toda essa barbaridadi!

Prendada cumo sô
Num há di mi fartá
Im siguida, um novo amô
Qui quera cumigu si casá.

Inquantu u qui vai sobrá pra vóis micê
É us fio dus otros pra criá.
Bem feitio! Inté andá di cabeça agachada,
vai tê qui aprendê!


Inté, intão!



Assina: Nininha, uma prenda fromosa i casadoira.



Anéxu: Correspondença qui arrecebi.


Sinhá Nininha

Eu sube do seu casamento, mai tenhu uma
históra ruim pra ti falá. Uma prima da
cidade preparô um górpe pra acabá cum
essi casamentu. Tá grávida dum bacana,
qui sempri diz que ama ela, mai é casadu i
num vai podê assumi us compromissu.

Pur issu iscolheru um caipira dessis que num
intendi nada i, ela deixô êli dá uma bimbada,
iscondeu as ropa di guerra, (ropa di muié da vida)
i, cum cara di disisperada, vai se apresentá
pru tonto dizeno qui tá imbuchada deli.

Qui êli num é u pai ela num si importa,
(só importa é que êli pensi qui é). U qui ela qué,
é o que êli tem, uma fazendinha razoávi i um gadinho.
Poca coisa pertu du qui a rapariga pretende, mai podi
istá certia qui antis di metê u pé na bunda deie,
ela limpa até o úrtimu fiapo que êli tem.

To ti contanu pruque sei qui ocê tá preparanu u enxovár
i é moça dereita. Fiquei cum dó di vê ocê vendê a porca
da sua vó, pra arranjá dinheru pra comprar aquéia corcha
di retaiu pru adúrtero deitá. Si sobessi qui êli ia casá
cum ocê ficava quéta, mai sei qui ela vai si apresentá
embuchada. I, tonto qui só, êli vai caí na dela i querê
mantê a HONRA. I, ocê vai perdê seu tempu e dinhero,
pur issu ti avisu, mai num sei qui atitudi ocê deve di tomá.


Sua amiga Mafarda.



PêÉSSI:


Essa correspondença mi dexô furiosa qui neim brasa
Puis, ieu num sô muié di levá disaforu pras casa.
Anssim, tomei minha dicisão,
num teim mai casório não!

Fui correno na capela falá mai u vigáriu
i contei tudu pra êli u qui mi feiz u ordináriu
Intonssis traçamu dereitinhu nossus planu,
u vigáriu num aparicia i nóis ingambelava u fulanu

Tava lá na capela um rapaiz apessoado
qui mivenu chorandu, veiu pru meu lado
Mi dissi: _ Fiqui tranquila, ieu sô u Sertanejo
I se ocê quisé daqueie desavergonhadu ti protejo.
Na hora qui u disgramentu pensá
qui as mão im ocê vai botá
nóis disparêmu na éguinha serroti
i si êli si bestiá, vai vê u pesu du meu chicóti.

I livrai-mi São Pedru
qui di xupim ieu tenhu medu.
Mi acódi ligerinhu, Santu Antonhu,
qui nu lugá di caipirinha otro ieu ponhu.
I di lá du fundu du meu coração,
nessi deseju di sê filiz,
vem um gritu facero, qui beim artu diz:
VIVA SÃO JOÃO!!!


Nininha


*******


(Tânia Regina Voigt)

Som - NET: Vida Malvada

Lobbo One - 2007-07-11 01:49:27 Rsrsrsrs oh!!!! Esse trem tá bom demais. Saura Izabete de Oliveira - 2007-07-10 19:40:07 rsrsrs Bão!!!!!!!!! Abraços de Luz Cumpadri Caipirinha - 2007-07-10 17:49:25 Ocêis duas mininas Claus, vê si numm fica instiganu, curtivanu as cizânha, as disarmunia entrei iêu e a Nininha! Ocêis, tudu dus crubi da luluzinha e iêu aqui, sozinhu nu crubi du bolinha! Clau Assi - 2007-07-10 17:29:06 Nininha, meu apoiu pra ocê. Logu parece homi mais mior de bão pramodi casá cum ocê. Mandi o caipirinha tomá tento. Bjus Clau Assi Claudete Silveira - 2007-07-10 16:23:30 Viu só Nininha, u Caipirinha arruma uns minino por fora e inda qué qui tu tenha carma... viu só qui danadu qui ele é? Bjs! Clau Cumpadri Caipirinha - 2007-07-10 15:35:09 Ocêis tudo gostia mêmu das confusão, dus ti-ti-ti, dus te-rê-rê, fica tudo parecenu lavadêra ... Será qui num teim um homi daquêis pra modi mi defendê ... O pió di tudu é que as mãe dus meus mininu num qué sabê di trabaiá ... só qué muleza ... Nininha se acarme muié, qui tudu há di si arrumá... num fique triste vici! Tânia Regina Cardoso - 2007-07-10 13:31:30 Isso aí Nininha, não dê bola pra sujeito assim, ele não sabe o que é amor, se embola com tantas e nem sabe o que está perdendo. Tem mais que ficar com uma rapariga mesmo... kkkkkkkkkkkk, GENTE ESTOU MORRENDO DE RIR COM TUDO ISSO!!! mas vou contar um segredo, a mãe da Nininha, minha xará, bem sabia o que estava acontecendo....rs Claudete Silveira - 2007-07-10 13:19:14 Essi treim tá ficando baum, vai dá fofoca pur um tempaum..kkkk bejos sinha Nininha! Clau Tânia Regina de Oliveira Voigt - 2007-07-10 13:16:42 Óia, cumádi uma pinóia. Qui a sinhóra foi muitiu disonéstia cum ieu. Dissi sê minha amiga i adispois di já tê dadu um pé na bunda daqueie burru du caipirinha, vortô pra robá êie di mim. Issu num é coisa qui si faça cuma amiga i cumádi. Ieu num quéio mai cunvérsa cum nenhum dus dois. Pruque oceis dois si amerécim. Sãum tudu farinha du memu sacu!... Claudete Silveira - 2007-07-10 13:14:16 Ocês só cria cunfusão... Toma tento Caipirnha, num faiz issu cum as minina naum, elas saum genti boa, num mereci issu naum. Bejo sinhá Nininha...inté então Caipirinha. Clau Tânia Regina de Oliveira Voigt - 2007-07-10 13:12:11 Bichu ruím é ocê, seu disinfiliz! Pensô qui ia mingambelá, né? Seu disgramentu! Ieu num so burra, não! Ieu matu a cobra i mostru u pau! I fiqui sabeno quinquantu ocê vai cum a farinha ieu já vorto cum us bolu prontu! Vai lá, si casá cum aquéia sua biscatera, qui ieu num mi impórtio não. Tânia Mara Camargo - 2007-07-10 13:04:21 Cumadi eita cabra safadu, cumigu tamém nun casá não! Cumpadri Caipirinha - 2007-07-10 12:35:57 Teim muitu mais ... A lambisgoia da Mafarda, que diz sê sua amiga, é uma siriguaita que quis namorá mais iêu, quanu a Mariquinha sumiu ... Eu num quis neim dei sastifação ... Ocê que tá cercada de bichu ruim vici! Cumpadri Caipirinha - 2007-07-10 12:27:13 I teim mais, sinhá Nininha, óiê nu Causo que tô contanu ... oque aconticeu... Cumpadri Caipirinha - 2007-07-10 12:25:14 Ocê me adiscurpe, sinhá, mais sua cartinha foi mardadi pra voismicê assustá. Nus testi de DNA us mininu é tudu meu, foi nu programa du Ratinhu que o resultado se asucedeu! Num tem muié da vida ninhuma e a sinhá Mariquinha ocê sabe beim quem é ... Sua amiga, lembra?! Intão ...

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