BANHO ASSANHADO
Ah, vem cá meu desvario sorrateiro...
Quero-te agora, leve, doce e assanhado.
Aqui comigo, embaixo desse chuveiro,
juntinho de mim, no meu corpo colado...
Que delícia, quando tocas meu rosto!
E deslizas devagarinho... Molhando...
Chega a meus lábios e sinto teu gosto.
Continua meu corpo, assim escalando...
Aai, não sabes que frenesi, que colosso!
Quando me deixas com minha visão turva
se mais aloucado, beijas meu pescoço.
e segues desbravando em mim, cada curva!
Cantante e alegre tu danças em meus braços
Teu carinho é tudo de bom, é macio...
Mais e mais ocupas todos meus espaços,
coisa mais deliciosa nem se viu!
Meu amor, não tem mais o que me desconcentre
e deixe maluca, que essa nossa briga,
quando com carinho, tu alcanças meu ventre.
Ouço então, linda sinfonia em cantiga...
Ainda não satisfeito, queres mais.
Agora, tocas de leve, em minhas pernas...
Eu queria parar, mas dizes: _ Jamais!
Tuas carícias em mi’as trilhas são ternas...
Alcançando bem devagar os meus pés,
muito acariciando cada dedinho.
E descartando também, qualquer revés,
eu muito te agradeço e atiro um beijinho.
E largo-te ao lado, após dar-te um lembrete:
Se quiseres, mais tarde, vem que te assanho,
quando eu for tomar o meu próximo banho...
Está certo, meu adorado sabonete?...
Olha, crianças... O que vocês pensavam?!
Tânia Regina Voigt
Cumpadri Caipirinha - 2007-10-23 20:08:21 |
Ói sinhá, que me cansei de lê seu banhu assanhadu. Inquantu lia, dançava e sorria. Imaginando o banho, juntinhu du meu beim! Ocê atrapaiô toda minha fantasia. E agora? O que façu cum o saboneti? Num fala... Num fala!!! Adiscurpe a brincadêra, sinhá Tânia. Adorei seu banhu!!! Inté, intão e um beju du Caipirinha ... todo insabuadu ... (risus) | |
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Miguel Eduardo Gonçalves - 2007-10-23 19:18:15 | Eu... Nem penso mais Além do nada mais que um vinho Ao beber o segundo copo E sentir que mãos esquadrinham o corpo! Poesia de consumir energias, Tânia Voigt, como o beijo da noite vestido como nenhum outro! Abs., M- | |
| Tânia Mara Camargo - 2007-10-23 18:27:19 | |
| Tânia Mara Camargo - 2007-10-23 18:27:07 | Este sabonete, conta esta história direito menina, sei não, tô coçando a cabeça, Tânia, Tânia... Maravilhosa! | |
| Claudete Silveira - 2007-10-23 17:59:46 | Belíssimo teu poema, mas por favor, substitui esse sabonete por um belo moço de 1.80...rsrsrs Amei tua idéia! Saudades de conversar com você, garota! Bjs! Clau | |
| Veronica de Nazareth - 2007-10-23 16:11:16 | hehehehe, irmãzinha amada...hehehe, mas se o sabonete cair, melhor estar sozinha no box, na hora de "descer" para pegar....hehehehehe...tu sabes que escrevo muito "nessa linha", portanto, Adoro! Assim como Amei tuas todas intenções...hehehe de novo. Amei! Senti muito tua falta aqui. Bjs | |
| Lourdes Braga Fracalossi - 2007-10-23 12:40:44 | Ô imaginação a minha!! Eu pensei em tudo, menos em sabonete! Quer saber? Até vivi as cenas (do banho, é claro!), rsrs, pra depois ver um lindo sabonete, molhado e tudo? kkkkkkkkk Não tenho culpa de pensar assim... Culpada é tua lindééésima e assanhada poesia! A D O R E I ! ! ! Aplausos de montão e mais um pouco! Estavas fazendo falta amiga. Beijo enorme
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| Nadja Ramalho - 2007-10-23 11:04:27 | 
RSRSRSRSRSRSRRS ...
Menina, confesso que imaginei mil coisas ... Menos um sabonete.
LINDOOOOOOOOOOOOOOO!
Você nos faz falta.
Amei! | |
| Saura Izabete de Oliveira - 2007-10-23 10:11:11 | Bom encontrar-te aqui Senti tua falta!
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| Athos de Alexandria - 2007-10-23 07:55:29 | Que poesia linda! Induz-nos a seguir certos caminhos e põem-nos sentados na cadeira comportados! Genial amiga! Sentimos tua ausência. Abração! | |
| Clau Assi - 2007-10-23 07:54:04 | Ahhhh Tânia, sua malvada!!!! Está querendo insinuar que eu tenho a "mente poluída"? Logo eu??? rsrsrs Criativo, muito criativo teu poema!!! Beijos, carinho, saudades Clau Assi | |
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